Resenha do Livro: INTRODUÇÃO AO ESPÍRITO DA LITURGIA”, de Papa Bento XVI

 

Nascido em Marktl am Inn, na Alemanha em 16 de abril de 1927. Recebeu o nome de Joseph Ratzinger, renunciando-se ao Papado no dia 28 de fevereiro de 2013.

 

Nesta obra, o Cardeal Ratzinger leva em consideração a obra de Romano Guardini: Introdução ao espírito da Liturgia, publicada em 1918, antes do concílio vaticano II. Ratzinger – analisando o movimento litúrgico posterior ao Vaticano II e os sinais dos tempos – escreve nesta obra com a pretensão de contribuir para essa renovada compreensão da fé e “uma correta prática de sua fundamental forma de expressão na liturgia”.

Na primeira parte, o Cardeal Ratzinger, começa falando da liturgia e a vida dando início a ser escrito com duas perguntas que é baseada, de fato partindo em sua obra: “O que se entende por liturgia? O que acontece nela? Que tipo de realidade encontramos aí?”. Sabemos que essas mesmas perguntas permeiam até os dias atuais e são feitas por muitos cristãos, pois é entendido na maioria das vezes a liturgia como normas a serem seguidas, desvirtuando assim, o que realmente é a liturgia.

Partindo dessas perguntas, o autor vai desenvolver o que de fato é a liturgia, o que se celebra; como deveria celebrar e sua finalidade. Dando respostas a essas perguntas, ele nos mostra que a liturgia acontece na vida e na história. “A liturgia cristã é liturgia a caminho, liturgia da peregrinação rumo a mudança do mundo, que acontecerá quando Deus for ‘tudo em nós”.

A liturgia vem ao encontro daquele que nos representa, mas esse encontro deve nos levar a transformações, a ações e testemunho. Nos “introduz o tempo terreno no tempo de Jesus Cristo e em sua presença. Ela é o ponto da virada no processo da redenção: o pastor coloca nos ombros a ovelha perdida e a leva para casa”.

Capa do Livro Introdução ao Espírito da Liturgia

Podemos perceber na leitura dessa obra que a preocupação fundamental do autor, é de resgatar o sentido essencial da liturgia que se perdeu ao longo dos anos, e nos chamando para que possamos abrir nossos olhos para a contemplação do mistério de Deus. Esse mesmo Deus que veio ao nosso encontro, que morreu por nós, que ressuscitou e que permanece conosco por toda vida.

Por fim, levando em consideração os ensinamentos do Cardeal Ratzinger, devemos cotidianamente ter o afã de viver e celebrar a liturgia como um louvor eterno e contínuo, onde “se realiza um verdadeiro encontro com Deus vivo” e que o mesmo, seja o centro e o ápice de nossa existência. 

 

 

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Resenha realizada por, Artur Diego Lopes e Luanna D’Oliveira Rodrigues do 1RPA (1º Ano do Curso de Relações Públicas).

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